domingo, 26 de dezembro de 2010

Cathartes burrovianus


O urubú-de-cabeça-amarela tem 53 a a65 cm de comprimento e envergadura de até 1,60 m. Pesam entre 950 a 1550 g. A coloração do corpo e da asa são idênticas ao do urubú-da-mata. À distância, a cabeça parece amarelo clara, quase branca. O juvenil possui a cabeça negra.

Até pouco tempo, os urubús eram considerados gaviões que especializaram-se em comer carniça, como os abutres da Eurasia e África. Estudos mais detalhados concluíram que, na verdade, os urubús das Américas possuem ancestrais próximos às cegonhas. São cegonhas especializadas em comer carniça. Como as cegonhas não possuem sons, exceto um chiado feito pelo ar rápidamente expelido, quando defendem seus ninhos.

Alimenta-se principalente de carniça e pequenas presas. Possui olfato apurado e chega rápidamente às carniças. É um caçador mais ativo capturando pequenos vertebrados em vôos rasantes.

Faz ninhos em grandes cavidades de árvores, pondo ovos branco-amarronzados manchados de marrom.

Foto tirada quando a espécie sobrevoava a Univap do Vila Branca.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Phalacrocorax brasilianus


Biguá, biguá-una, imbiuá, mergulhão, miuá e pata-d'água.

Utiliza de sua glandula uropigial, que libera substâncias que deixam as penas impermeáveis para mergular.

A coloração é negra, saco gular amarelo e tarsos negros.

Alimenta-se de peixes e crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha e a persegue. Os pés e o bico possue função primordial na perseguição e captura.

Nidifica sobre árvores em matas alagadas, as vezes entre colônias de garças.

Os ovos são pequenos, cobertos por uma crosta calcárea de cor azul clara, a incubação dura em média 24 dias.

Um grito "biguá", "oák". O coro de vários indivíduos sôa ao longe como um ruído de motor.

Habitam lagos, grandes rios e estuários, não afastam da costa para aventurar no mar, apenas vôam para ilhas próximas da costa.

As fezes ácidas dos biguás destróem árvores, mas adubam as águas.

Fonte: Fundevap