sábado, 28 de agosto de 2010

Furnarius rufus


Conhecido também como barreiro (RS), forneiro, pedreiro, oleiro, hornero (ARG) e amassa-barro.
A fêmea é conhecida como joaninha-de-barro, maria-de-barro ou sabiazinho em certas regiões. É conhecido pelo seu característico ninho em forma de forno.
Mede de 18 a 20cm e pesa 49g possui o dorso marron avermelhado ( por isso o epíteto específico rufus ). Apresenta uma suave sombrancelha formada por penas mais claras. As remiges primárias são anegradas, visíveis em vôo. Ventralmente a coloração é clara sendo o mento e o pescoço branco. Excetua-se as rectrizes que é tanto avermelhada quanto o dorso.
É uma das aves mais fácil de observar pois não é arisca e não costuma afastar de seu território.
Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte do tempo caminhando.
Alimenta-se de formigas, içás e outros invertebrados como a minhoca. Aproveita restos alimentares dos humanos.
Juntos o casal constrói o ninho, no interior há uma parede que separa a entrada da câmara incubadora. Não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas, parecendo realizar um rodízio entre dois a três ninhos. Põe de 3 a 4 ovos e a incubação dura entre 14 a 18 dias.
Canta em duetos macho e fêmea juntos . O joão-de-barro é fiel e diz a lenda que se o macho for traído ele tranca a fêmea no ninho até que ela morra. Tal comportamento nunca foi registrado científicamente.
Fonte: wikiaves.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mimus saturninus


Sabiá-do-campo, galo-do-campo, sabiá-cara-de-gato, sabiá-do-sertão, tejo (Pr), calandra (Rg), tejo-do-campo.
É uma ave famosa pelo seu vasto repertório de canto que incluem imitação de outras espécies. Apresenta característica de ave sinantrópica, ou seja, pode se adaptar a grandes cidades, desde que estejam disponíveis água e áreas verdes.
Ave inteiramente marron, com as partes de baixo mais claras, possui uma faixa escura que atravessa os olhos e uma sobrancelha branca. A ponta da cauda também é branca.
A vocalização é um agudo e penetrante tschrip, tschik ( chamada característica da espécie ); scha-scha-scha, krrra bufando ( advertência, zanga ).
Alimenta-se principalmente de invertebrados e frutos. Os frutos podem ser silvestres de pequeno tamanho e são engolidos inteiros e cultivados como laranja e abacate. As sementes não são digeridas , e atravessam intáctas o tubo digestivo.
A ave constroi um ninho com gravetos em forma de uma taça rasa. Choca em média 2 a 3 ovos verdes azulados pintados de sépia. O casal é auxiliado por um terceiro ou quarto indivíduo do bando, que talvez sejam crias dos anos anteriores. Repelem outros pássaros das proximidades do ninho.
Fonte: fundevap.

Thraupis sayaca


Sanhaço-cinzento, sanhaço-do-mamoeiro.
Entre os sanhaços brasileiros esta é a espécie mais popular. O tom dominante na plumagem é o cinza azulado, com o azul dominando nas costas e leve lavado de verde sobre o azul. não há dimorfismo sexual.
Alimenta-se de frutos, folhas, brotos, flores e insetos.
O ninho, construído pelo casal, é escondido na vegetação densa, repousando numa forquilha de árvores entre 1,5 a 9m do solo.
Os ovos, 3 ou raramente 2, apresentam coloridos variados: branco amarelado, cinza esverdeado com manchas pardas. A incubação é tarefa da fêmea e provavelmente do macho, durando de 12 a 14 dias.
Cantam o ano inteiro, com os casais comunicando-se constantemente com um chamado assobiado.
Fonte: Fundevap.

Passer domesticus


O pardal tem sua origem no oriente médio, entretanto esse pássaro começou a se dispersar pela Europa e Asia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903, quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, autorizou a soltura deste pássaro proveniente de Portugal.
Hoje estas aves são encontradas em quase todos os países do mundo.
Estas aves medem aproximadamente 15cm de comprimento. Há dimorfismo sexual. O macho apresentam duas plumagens: (1) durante a primavera apresenta a cor acinzentada na região do píleo e na fronte; cor preta no loro e na garganta, cor marrom com riscos pretos nas asas e região dorsal, cor cinza claro ou branca no rosto, peito ou abdomem .
As penas coberteras e remiges apresentam cor preta no centro e as pontas são em tons queimadas. O bico é preto e os pés são cinza rosado. (2) Durante o outono apresentam cor preta no loro, garganta com coloração apagada ou quase inexistente. A plumagem no outono é menos evidente, a maxila é preta e a mandíbula é preta amarelada. As fêmeas apresentam cor acinzentada no píleo, marrons nos loros, fronte e bochechas e uma lista supraciliar clara. As remiges e a região dorsal são similares ao macho. Indivíduos jovens apresentam características semelhantes às fêmeas.
Sua alimentação consiste em sementes, flores, insetos, brotos de árvores e restos de alimentos deixados pelos humanos.
O ninho é esférico e com entrada lateral, é construídos em cavidades e fendas afastado do solo. Ninhos de outras aves podem ser utilizados. Coloca 4 ovos cinzentos manchados e a incubação dura 12 dias e é feito pelo casal, abandonam o ninho com cerca de 10 dias.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Thlypopsis sordida




O saí-canário mede cerca de 13cm, a cabeça é amarelo-alaranjado e o corpo cinza-esverdeado. Estes tons variam conforme a subespécie, tornando mais ou menos amarelados ou acinzentados conforme a região. A fêmea difere do macho por não apresentar o colorido ferrugíneo da cabeça e, sim, verde, como a fêmea do saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapila).
Seu canto não chama muito atenção, lembrando vagamente o do coleirinho (Sporophila caerulescens), porém menos intenso.
Alimenta-se de frutos, sementes e insetos capturados na folhagem.
No período reprodutivo (julho a novembro), cantam semelhante ao canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola).
O ninho feito de fibras vegetais, teia de aranha e gravetos finos é construído a pelo menos 5m do solo. Nele são postos 2 a 3 ovos, azul-esbranquiçados com manchas pardas.
Vive solitário, em pares no período reprodutivo. Em agosto/setembro formam-se grupamentos de até 8 aves. Sua biologia é pouco conhecida em razão do gregarismo ocasional. Vive em formação florestais, raramente indo ao chão. Locomove-se de forma típica, subindo pela ramaria em zigue zague e em seguida praticamente soltando o corpo e caindo em direção ao tronco da próxima árvore.

domingo, 1 de agosto de 2010

Certhiaxis cinnamomeus


Curutié, casaca-de-couro, curruira-do-brejo e curucheba é como são conhecidas em algumas regiões.
Geralmente o furnarídeo pauludícola mais frequente. Tem o aspécto do joão-tenenem (synallaxis spixi) de cauda longa e bem rígida. As partes superiores são pardo-ferrugíneas e as partes inferiores esbranquiçadas, mento com uma manchina amarelo-sulfúrea que pouco se destaca à distncia.
A vocalização é "krip" estrofe monótona e dura, descendente terminal, lembrando a voz da saracura (Laterallus melanophaius), mas de menor volume (canto); o casal canta em duetos.
Constrói o ninho bem perto d'água, um amontoados de gravetos cujo acesso é um tubo, ou chaminé vertical, feito de ramos perpendicularmente fincados, a câmara é uma pequena tigela forrada com folhas e paina.

Lepdocolapdes angustirostris


O arapaçu do cerrado é uma ave passeriforme da familia dendrocolaptidae. Recebe , também, os nomes populares de arapaçu de supercílio branco, arapaçu de cerrado e cata barata.