domingo, 26 de dezembro de 2010

Cathartes burrovianus


O urubú-de-cabeça-amarela tem 53 a a65 cm de comprimento e envergadura de até 1,60 m. Pesam entre 950 a 1550 g. A coloração do corpo e da asa são idênticas ao do urubú-da-mata. À distância, a cabeça parece amarelo clara, quase branca. O juvenil possui a cabeça negra.

Até pouco tempo, os urubús eram considerados gaviões que especializaram-se em comer carniça, como os abutres da Eurasia e África. Estudos mais detalhados concluíram que, na verdade, os urubús das Américas possuem ancestrais próximos às cegonhas. São cegonhas especializadas em comer carniça. Como as cegonhas não possuem sons, exceto um chiado feito pelo ar rápidamente expelido, quando defendem seus ninhos.

Alimenta-se principalente de carniça e pequenas presas. Possui olfato apurado e chega rápidamente às carniças. É um caçador mais ativo capturando pequenos vertebrados em vôos rasantes.

Faz ninhos em grandes cavidades de árvores, pondo ovos branco-amarronzados manchados de marrom.

Foto tirada quando a espécie sobrevoava a Univap do Vila Branca.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Phalacrocorax brasilianus


Biguá, biguá-una, imbiuá, mergulhão, miuá e pata-d'água.

Utiliza de sua glandula uropigial, que libera substâncias que deixam as penas impermeáveis para mergular.

A coloração é negra, saco gular amarelo e tarsos negros.

Alimenta-se de peixes e crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha e a persegue. Os pés e o bico possue função primordial na perseguição e captura.

Nidifica sobre árvores em matas alagadas, as vezes entre colônias de garças.

Os ovos são pequenos, cobertos por uma crosta calcárea de cor azul clara, a incubação dura em média 24 dias.

Um grito "biguá", "oák". O coro de vários indivíduos sôa ao longe como um ruído de motor.

Habitam lagos, grandes rios e estuários, não afastam da costa para aventurar no mar, apenas vôam para ilhas próximas da costa.

As fezes ácidas dos biguás destróem árvores, mas adubam as águas.

Fonte: Fundevap

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Synallaxis spixi


O joão-tenenem possui cor ferrugem no píleo, remiges e rectrizes, a cauda é comprida com gradiente marrom. A garganta é preta.

O dorso e partes inferiores são pardo oliváceo. O jovem não possui cor ferrugem no píleo e remiges.

É facilmente reconhecido pela sua vocalização- bentereré, bentereré.

O seu ninho é um amontoado de gravetos com acesso lateral e é construído no interior de moitas, põe até 3 ovos.

Habita campos e áreas arbustivas, borda de floresta e campos de altitude. Costuma pular ou esgueirar em meio a vegetação mais densa, empoleirando-se em locais aberto apenas para cantar.

domingo, 7 de novembro de 2010

Troglodytes musculus


A corruíra possui asas com finas faixas negras, o dorso cinza escuro e o ventre claro. Com 11cm pode esconder facilmente.

Vive em beira de mata, descampado,campos úmidos e serras altas. Vive solitário ou em casal quando cantam em duetos.

Alimenta-se de pequenos insetos e as vezes até de filhotes de lagartixa.

Faz seu ninho em qualquer cavidade com gravetos entrelaçados, folhas, raízes, papel, plástico etc.. os ovos são vermelho claro salpicado de vermelho.

domingo, 24 de outubro de 2010

Spizaetus tyrannus


O gavião-pega-macaco é uma espécie florestal medindo entre 58 a 66cm. é uma ave dependente de florestas. O macho pesa 900g e a fêmea 1100g. A plumagem dos adultos é preta na região ventral, o dorso marrom escuro. Tem penacho em forma de coroa, com penas que apresentam cor branca na base, sendo o restante preto. A cauda é longa com três a quatro barras cinzas escuras, os tarsos são completamente emplumados e a íris é amarelo-alaranjada. Os imaturos tem cabeça esbranquiçada e as partes inferiores estriadas (Del Hoyo, 2001;Sick, 1997;Mikich e Bernils,2004). Possui silueta típica do gênero: asas curtas e cauda longa e larga permitindo uma aerodinamica perfeita para caçar em regiões de mata fechada, onde é necessário uma enorme habilidade para voar entre as árvores.
Alimenta-se principalmente de mamíferos, aves e répteis.
Seu ninho é construído com galhos secos no alto das árvores, onde a fêmea bota dois ovos. Reproduz de agosto a dezembro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dacnis cayana


O saí azul, mede aproximadamente 13 cm de comprimento e pesa, em média 16g. Apresenta grande dimorfismo sexual; o macho é azul e negro, enquanto a fêmea é verde com a cabeça azulada, a garganta cinza com pernas alaranjadas.
Alimenta-se de frutas, insetos e nectar.
O saí reproduz na primavera e no verão, o ninho é feito com fibras finas, a aproximadamente 5 a 7 metros do solo. Os ovos em geral de 2 a 3 são brancos ou levemente esverdeado com manchas cinza.
Habitam matas abertas, ciliares plantação no interior de matas e jardins.

Nystalus chacuru


O joão bobo tem Plumagem parda . Bochechas salientes e colar branco e puro, muito destacada na nuca, separado por uma área negra e bico amarelo alaranjado.
Vive em campos, cerrados, culturas e pastos em locais bem ensolarados.
Provavelmente tenha recebido esse nome pelo seu temperamento bonachão e tolerante, pela sua anatomia cabeça um tanto grande em relação ao corpo. A verdade é que ele nada tem a ver com o seu nome. É passivo porque detém outro mecanismo de defeza como a coloração nada chamativa, o que em biologia é chamada de coloração críptica.
Para que correr se os predadores não o enxergam?. Assim ele fica parado, contemplativo, com ares filosofais.
Caça insetos em pleno vôo, artrópodes, escorpiões e já vi foto de um com um filhote de cuíca (Philander sp) no bico. Bebem água em rosetas de folhas.
A fêmea põe de 2 a 3 ovos. Escava o ninho em barrancos e beira de estradas, perfura uma galeria de 40cm com o ninho no final, ele entra de ré no ninho e se algum predador tentar invadir ele ataca com vigorosas bicadas.

sábado, 11 de setembro de 2010

Fluvicula nengeta



Lavadeira-mascarada, lavadeira, maria-branca, bertolinha, pombinha-das-almas e maria-lencinho são alguns nomes desta ave.
Sua coloração preta e branca é quase inconfundível. É comum ver estas aves em casais. O macho possui as costas levemente mais escuras que a fêmea.
Alimenta-se de pequenos artrópodes que captura na lama das margens de rios, lagos, açudes, brejos e possilgas de onde raramente se afasta.
Seu ninho é feito de gravetos que são geralmente amontoados em árvores próximos a água.
Vocalização "tsuc" (chamada leve bem típica), tremulo " dudeludel-dudel, suave e repetida.
Seu habitat preferido é junto a corpos d'água.

domingo, 5 de setembro de 2010

Camptostoma obsoletum


Uma das aves mais comuns nos mais diversos ambientes. Ocorre desde a floresta amazonica até as áreas de campos de arbustos de todos o país, adaptando se a ambientes urbanos com alguma arborização. É encontrado no interior de Cuiabá e Poconé por exemplo. confiado, está sempre movimentando-se, desde a copa das árvores mais destacadas até próxima ao chão. Caça invertebrados e alimenta-se de frutos.
Aprender a identifica-lo bem auxilia no encontro de outras espécies de tiranídeos pequenos, parecidas no formato, cores ou que possuem vocalizações próximos. Além do tamanho e comportamento, característica marcante é o canto. A forma mais chamativa é uma sequencia de notas agudas, altas, descendente e que parecem uma risada (origem do nome). Há alguma variação no tempo de emissão, provavelmente característica individual. Canta desde o amanhecer até o anoitecer. Possui outros chamados, um deles lembrando o fim-fim ou vi-vi. Respondem um ao outro, bem como cantos gravados.
Observando a ave, é possível notar que a cabeça é um pouco mais acinzentada que o dorso, levemente esverdeada (isso na pena nova pois a muda acontece de janeiro amarço). Também com penas novas destacam também a lista branca superciliar. Atraz do olho, linha escura, fina, ressalta a sombrancelha longa. Bico escuro na pontae base alaranjada, nítida na maior parte das observações. Costuma eriçar as penas do alto da cabeça, dando um aspécto arredondado nessa área. Barriga amarelada (penas novas com desgaste cinza) e duas listras nas asas, mais marronzadas depois da muda e desbotadas após algum tempo, ficando amareladas ou cinza.
Encontrada em toda a reserva, excetonas áreas com água mais funda. Facilmente observadas nos jardins, algumas vezes nos arbustos a beira do rio.

Tangara cayana




Saí-amarelo, saíra de asas verdes, cara suja, saíra cabocla, sanhaçuíra (RJ e SP), guriatã (Pernambuco).
Espécie facilmente reconhecível embora existam raças diversas. Predomina a cor amarelo prateado; possui mascara negra a qual, nas populações do Brasil oriental e central, se estende à garganta e em uma faixa mediana em todo lado inferior; a fêmea é mais pálida e sem qualquer preto.
Quase sempre o casal está junto, frequenta a copa das árvores.
A vocalização lembra a de Thraupis; canto chilreado monótono e rápido, sussurrante e prolongado, parecendo como que um coro de diversos indivíduos.
Aprecia frutos da embaúba (Cecropia sp), da aroeira-vermelha(Schinus terebinthifolia) e magnólias(Magnolia sp).
Vive em capoeira, cerrado, podendo ser encontrado em quintais.

Tyrannus savana



O tesourinha mede 40cm de comprimento, incluindo a longa cauda bifurcada, que possui 29cm.

A cabeça, a cauda e as asas são negras e o meio do píleo tem coloração amarelo enxofre.

Apresenta o dorso acinzentado e as partes inferiores brancas. Realiza acrobacia em vôo deixando-se cair em espiral, com a cauda largamente aberta e a posição da asas lembrando um para-quedas.

Depois do verão, as tesouras migram aos milhares para a região da amazonia, onde permanecem até o inverno acabar. No início da primavera, cada uma volta a sua região de origem, onde vão reproduzir.

Há um pequeno dimorfismo sexual, sendo que os machos possuem um prolongamento grande da cauda, especialmente das penas mais externas.

Voz "Tzig" (chamada), sequencia apressada Tzig-tzig-zizizi.......ag,ag,ag canto que emite pousado ou em vôo.

É insetívoro, mas alimenta-se também de frutos.

A fêmea coloca de 2 a 3 ovos.

Procuram as áreas abertas, como os cerrados ( daí a razão savana em seu nome científico ), campos restingas, pastagens e áreas de culturas. Também pode procurar matas, ou até mesmo cidades.

É uma ave migratória, desaparecendo do sul do Brasil nos meses de inverno.
Fonte: Fundevap

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Guira guira


Anu-branco, rabo-de-palha, alma-de-gato, anugalego, gralha (rio grande do sul), quiriru (Amapá) e pirigua (Maranhão e Piauí).
É uma da aves mais comuns do Brasil, estando ausente praticamente apenas das florestas contínuas amazonicas.
Anda sempre em bandos são aves extremamentes sociáveis.
Possui a plumagem predominantemente creme, com uma grande faixa preta no rabo e um topete encrespado alaranjado, corpo franzino, cauda comprida, bico cor de laranja forte e curvo (cinzento nos indivíduos imaturos) sexo sempre semelhante.
O cheiro do corpo é forte e característico.
Gostam de tomar sol e banhar-se na poeira.
Voz alta e estridente: ia, ia, ia (chamada e grito durante o vôo); i-i-i (advertência); sequencia forte descendente e decrescente e melodioso "glu" (canto); cacarejo baixo.
São essencialmente carnivoros, comendo gafanhoto, percevejo, aranhas, miriápodes etc. predam lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Pescam nas águas rasas; periódicamente comem frutas, bagas e coquinhos sobretudo na escassez de artrópodes.
O ninho é construído numa forquilha de árvore a 5m do solo, põe de 4 a 7 ovos de cor verde marinho com uma camada calcarea de alto relevo, o ovo tem de 17 a 25% do peso da fêmea .
Fazem ninhos individuais ou coletivos. Oa filhotes abandonam o ninho antes de voar.
Vivem em campos e ambientes abertos. Imigram em regiões onde eram desconhecidos, são as aves mais comuns ao longo das estradas.
Fonte: Fundevap.

sábado, 28 de agosto de 2010

Furnarius rufus


Conhecido também como barreiro (RS), forneiro, pedreiro, oleiro, hornero (ARG) e amassa-barro.
A fêmea é conhecida como joaninha-de-barro, maria-de-barro ou sabiazinho em certas regiões. É conhecido pelo seu característico ninho em forma de forno.
Mede de 18 a 20cm e pesa 49g possui o dorso marron avermelhado ( por isso o epíteto específico rufus ). Apresenta uma suave sombrancelha formada por penas mais claras. As remiges primárias são anegradas, visíveis em vôo. Ventralmente a coloração é clara sendo o mento e o pescoço branco. Excetua-se as rectrizes que é tanto avermelhada quanto o dorso.
É uma das aves mais fácil de observar pois não é arisca e não costuma afastar de seu território.
Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte do tempo caminhando.
Alimenta-se de formigas, içás e outros invertebrados como a minhoca. Aproveita restos alimentares dos humanos.
Juntos o casal constrói o ninho, no interior há uma parede que separa a entrada da câmara incubadora. Não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas, parecendo realizar um rodízio entre dois a três ninhos. Põe de 3 a 4 ovos e a incubação dura entre 14 a 18 dias.
Canta em duetos macho e fêmea juntos . O joão-de-barro é fiel e diz a lenda que se o macho for traído ele tranca a fêmea no ninho até que ela morra. Tal comportamento nunca foi registrado científicamente.
Fonte: wikiaves.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mimus saturninus


Sabiá-do-campo, galo-do-campo, sabiá-cara-de-gato, sabiá-do-sertão, tejo (Pr), calandra (Rg), tejo-do-campo.
É uma ave famosa pelo seu vasto repertório de canto que incluem imitação de outras espécies. Apresenta característica de ave sinantrópica, ou seja, pode se adaptar a grandes cidades, desde que estejam disponíveis água e áreas verdes.
Ave inteiramente marron, com as partes de baixo mais claras, possui uma faixa escura que atravessa os olhos e uma sobrancelha branca. A ponta da cauda também é branca.
A vocalização é um agudo e penetrante tschrip, tschik ( chamada característica da espécie ); scha-scha-scha, krrra bufando ( advertência, zanga ).
Alimenta-se principalmente de invertebrados e frutos. Os frutos podem ser silvestres de pequeno tamanho e são engolidos inteiros e cultivados como laranja e abacate. As sementes não são digeridas , e atravessam intáctas o tubo digestivo.
A ave constroi um ninho com gravetos em forma de uma taça rasa. Choca em média 2 a 3 ovos verdes azulados pintados de sépia. O casal é auxiliado por um terceiro ou quarto indivíduo do bando, que talvez sejam crias dos anos anteriores. Repelem outros pássaros das proximidades do ninho.
Fonte: fundevap.

Thraupis sayaca


Sanhaço-cinzento, sanhaço-do-mamoeiro.
Entre os sanhaços brasileiros esta é a espécie mais popular. O tom dominante na plumagem é o cinza azulado, com o azul dominando nas costas e leve lavado de verde sobre o azul. não há dimorfismo sexual.
Alimenta-se de frutos, folhas, brotos, flores e insetos.
O ninho, construído pelo casal, é escondido na vegetação densa, repousando numa forquilha de árvores entre 1,5 a 9m do solo.
Os ovos, 3 ou raramente 2, apresentam coloridos variados: branco amarelado, cinza esverdeado com manchas pardas. A incubação é tarefa da fêmea e provavelmente do macho, durando de 12 a 14 dias.
Cantam o ano inteiro, com os casais comunicando-se constantemente com um chamado assobiado.
Fonte: Fundevap.

Passer domesticus


O pardal tem sua origem no oriente médio, entretanto esse pássaro começou a se dispersar pela Europa e Asia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903, quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, autorizou a soltura deste pássaro proveniente de Portugal.
Hoje estas aves são encontradas em quase todos os países do mundo.
Estas aves medem aproximadamente 15cm de comprimento. Há dimorfismo sexual. O macho apresentam duas plumagens: (1) durante a primavera apresenta a cor acinzentada na região do píleo e na fronte; cor preta no loro e na garganta, cor marrom com riscos pretos nas asas e região dorsal, cor cinza claro ou branca no rosto, peito ou abdomem .
As penas coberteras e remiges apresentam cor preta no centro e as pontas são em tons queimadas. O bico é preto e os pés são cinza rosado. (2) Durante o outono apresentam cor preta no loro, garganta com coloração apagada ou quase inexistente. A plumagem no outono é menos evidente, a maxila é preta e a mandíbula é preta amarelada. As fêmeas apresentam cor acinzentada no píleo, marrons nos loros, fronte e bochechas e uma lista supraciliar clara. As remiges e a região dorsal são similares ao macho. Indivíduos jovens apresentam características semelhantes às fêmeas.
Sua alimentação consiste em sementes, flores, insetos, brotos de árvores e restos de alimentos deixados pelos humanos.
O ninho é esférico e com entrada lateral, é construídos em cavidades e fendas afastado do solo. Ninhos de outras aves podem ser utilizados. Coloca 4 ovos cinzentos manchados e a incubação dura 12 dias e é feito pelo casal, abandonam o ninho com cerca de 10 dias.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Thlypopsis sordida




O saí-canário mede cerca de 13cm, a cabeça é amarelo-alaranjado e o corpo cinza-esverdeado. Estes tons variam conforme a subespécie, tornando mais ou menos amarelados ou acinzentados conforme a região. A fêmea difere do macho por não apresentar o colorido ferrugíneo da cabeça e, sim, verde, como a fêmea do saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapila).
Seu canto não chama muito atenção, lembrando vagamente o do coleirinho (Sporophila caerulescens), porém menos intenso.
Alimenta-se de frutos, sementes e insetos capturados na folhagem.
No período reprodutivo (julho a novembro), cantam semelhante ao canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola).
O ninho feito de fibras vegetais, teia de aranha e gravetos finos é construído a pelo menos 5m do solo. Nele são postos 2 a 3 ovos, azul-esbranquiçados com manchas pardas.
Vive solitário, em pares no período reprodutivo. Em agosto/setembro formam-se grupamentos de até 8 aves. Sua biologia é pouco conhecida em razão do gregarismo ocasional. Vive em formação florestais, raramente indo ao chão. Locomove-se de forma típica, subindo pela ramaria em zigue zague e em seguida praticamente soltando o corpo e caindo em direção ao tronco da próxima árvore.

domingo, 1 de agosto de 2010

Certhiaxis cinnamomeus


Curutié, casaca-de-couro, curruira-do-brejo e curucheba é como são conhecidas em algumas regiões.
Geralmente o furnarídeo pauludícola mais frequente. Tem o aspécto do joão-tenenem (synallaxis spixi) de cauda longa e bem rígida. As partes superiores são pardo-ferrugíneas e as partes inferiores esbranquiçadas, mento com uma manchina amarelo-sulfúrea que pouco se destaca à distncia.
A vocalização é "krip" estrofe monótona e dura, descendente terminal, lembrando a voz da saracura (Laterallus melanophaius), mas de menor volume (canto); o casal canta em duetos.
Constrói o ninho bem perto d'água, um amontoados de gravetos cujo acesso é um tubo, ou chaminé vertical, feito de ramos perpendicularmente fincados, a câmara é uma pequena tigela forrada com folhas e paina.

Lepdocolapdes angustirostris


O arapaçu do cerrado é uma ave passeriforme da familia dendrocolaptidae. Recebe , também, os nomes populares de arapaçu de supercílio branco, arapaçu de cerrado e cata barata.

sábado, 31 de julho de 2010

Eupetomena macroura




O beija-flor-tesoura é muito agressivo, ataca outros beija-flores e cambacicas visitando "suas" flores. Ágil, mete-se no meio dos arbustos nessas lutas rápidas; chega a acompanhar a fuga do seu opositor. Também ataca aves maiores, inclusive gaviões e tucanos quando aproximam-se do ninho.

Tanto em vôo quanto pousado, a longa cauda em forma de tesoura (razão do nome comum) destaca-se em sua silhueta, característica que permite identifica-lo.

O tom esverdeado da plumagem, como acontece nas cores iridescentes dos beija-flores, aparece unicamente sob condições perfeitas de iluminação. Fora essas situações, geralmente são percebidas como de um tom azul marinho ou negro, com um tufo branco na base das pernas.

Voa para pegar pequenos insetos em folhas ou sob elas em matas ciliares e pomares.

Seu ninho é construído em uma forquilha de arbusto ou árvores, em forma de cálice, a cerca de 2 a 3 m do solo.

O material utilizado é fibra vegetais, painas, musgos e liquens aderido externamente com teias de aranhas.

Pousado emite chilreado longo mais baixinho.

Habita principalmente, nas bordas de matas cerradões e cerrados. Acostuma-se com ambientes urbanos e aprova zonas desmatadas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Picumnus cirratus


O pica-pau-anão-barrado também é conhecido por picapauzinho, picapauzinho-barrado e pinica-pau. Mede 10cm e pesa em torno de 11,5g é o anão dos pica-paus. As penas formam uma pequena crista, o dorso e o uropigio são pardos e o peito e o abdome são barrados. O desenho preto e branco da rectrises (cauda) e da nuca é igual nos diversos representantes. O macho tem a fronte e o loro escamados e o píleo vermelho, os jovens e as fêmeas tem a cabeça parda e uniforme. A vocalização é um fino "tsirrr" decrescente.
Alimenta-se de larvas e pequenos insetos.
Aproveitam galhos macios, mas conseguem escavar madeiras duras e o ninho é construído a até 5m do solo onde são depositados 2 a 4 ovos brancos e brilhantes.
É comum no interior e bordas de florestas e capeiras, vive solitário e acompanha bandos mistos de aves

domingo, 18 de julho de 2010

Chrysomus ruficapillus


O garibaldi também é conhecido por dó-ré-mi, pássaro-do-arroz, chupim-do-nabo, chapéu-de-couro (SP) e acorda-nego (PE).
Possui 17cm de comprimento e apresenta a plumagem negra, sendo a fronte a garganta eo peito pardo. A fêmea apresenta a plumagem pardo-oliváceo, com o abdomem e o lado superior estirado de preto e pardo claro sendo difícil a sua identificação, salvo quando próximo ao macho. O canto é melodioso com assovios que lembram a graúna seguido de um trinado intenso característico da espécie.
Alimenta-se de frutas, sementes e insetos. Gosta muito de arroz com casca.
Produz ninho em forma de tijela e é geralmente construído entre as folhas de taboa (Thypha domingensis). Os ovos são levemente azulados com pequenas manchas escuras.
Vive em paisagens úmidas, banhados e brejos em bandos numerósos.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pitangus sulphuratus












Bem-te-vi, triste-vida, bentevi, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi de coria, tiuí, tic-tiuí, teuí e siririca (somente para fêmeas).



O nome científico Pitangus sulphuratus, ou seja pitanga grande, forma pelo qual os índios brasileiros tupi-guarani o chamavam, e do latim sulphuratus, pela cor amarelo como enxofre no ventre da ave.



Caracteriza-se principalmente pela coloração amarela viva no ventre e uma lista branca no alto da cabeça, além do canto que nomeia o animal.



É considerado um dos pássaros mais populares do Brasil, é um dos primeiros a vocalizarem ao amanhecer. Anda geralmente sósinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro.



São aves monogâmicas e quando estão se reproduzindo o território no entorno ao ninho é defendido vigorósamente, podendo vir a serem agrssivos com outros pássaros e até mesmo outros animais. Por esta razão faz parte da família dos tiranideos (de tirano).



É insetívoro, mas também se alimenta de frutas, ovos de outros passarinhos, flores, pequenas cobras, lagartos e peixes.



Constrói o ninho com capim e pequenos ramos vegetais em galhos de árvores podendo ficar de 3 a 12 metros do solo.



Põe cerca de 4 ovos alongados e brancos e com o passar do tempo ficam amarelados.



É habitante conhecido de todas as regiões brasileiras



(Fonte fundevap).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Todirostrum cinereum







Tirei essa foto hoje no parque da cidade, será que é o ferreirinho relógio? se não for é muito parecido. A propósito ele tem esse nome pelo seu cantar ser parecido ao dar corda num relógio.

sábado, 3 de julho de 2010

Gallinula Chloropus


O frango d'água comum é uma ave gruiforme da familia Rallidae. Ave aquática das mais comuns em várias partes do Brasil, escasseia na floresta amazonica e, surpreendentemente, não é muito frequente no pantanal.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Elaenia flavogaster


A guaracava de barriga amarela, como também é conhecida, pertence ao gênero Elaeniaque é famoso entre os ornitólogos pela dificuldade de identificação de suas espécies. Para uma identificação com estrita segurança e confiabilidade necessita-se de ouvir a vocalização.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aramus guarauna


O carão é uma ave gruiforme, presente do estado da Flórida ao México à Bolívia a Argentina ao Brasil. É o único representante da familia aramidae e do gênero aramus.

domingo, 23 de maio de 2010

Estrilda astrild


O bico-de-lacre é uma ave passeriforme da familia estrildidae. Conhecido também como beijo-de moça em Minas Gerais.

É uma espécie exótica proveniente do Sul da Africa.

sábado, 22 de maio de 2010

Tersina viridis




O saí andorinha vive no alto das árvores, preferindo galhos secos e bem evidentes, onde permanece pousado por longo tempo. Segue a frutificação da Magnólia (Michelia champaca), formando grandes agregações nos locais onde as arvores estão frutificando. Na região sudeste, aparece no primeiro semestre do ano.